A noite passa...

E a noite passa o velho lençol,

Que acolhe os seres distantes;

Que acordam e sonham tristes,

Por nada mais ser como antes;

Luz do olhar, trevas das noites,

Escuridão findando com o Sol...

E manhãs mornas ofertam paz,

Numa xícara de café quentinho;

E duas fatias de pães com o mel,

Abelha que voou com pólen, céu;

De todas as cores, e o vento traz...

Tempestade, destrói outro ninho.

É uma ave e penas cinzas ao chão,

Pena que coloriu mais um papel;

Arte moderna, verdadeiro cartão,

De Natal, do velho e bom, Noel,

Mistura de ideias, tamanha ilusão...

Foi a febre, a lebre, um verso meu.