Ainda resta uma esperança
Ainda resta uma esperança
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Entre o céu e a terra há toda sorte de existências
Maioria bem viva, outras hibernando
Aos primeiros raios de sol, vem a porta
O instinto de viver os motiva viver cantando
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E assim o dia nasce,
Cotidianamente, a história toma rumo
Cada qual com sua luz iluminando caminhos
Os ‘evoluídos’ vivendo na obscuridade seu exilio mundano
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E assim a vida passa...
Muitas são as vezes onde deixamos passar o que seria nosso
Depois lamentamos o vazio que ficou para trás, mas é tarde
Nos resta livrar do peso que carregamos, pois, o tempo não volta
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Além da loucura, o mundo vive de batalhas
Nada se pode esperar se os valores humanos forem abandonados
Uma nova ordem fincada num algoritmo qualquer
Certamente fara florescer humanos por maquinas criados
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Afogados no silencio, sem tempo de escolha
Sem espaço para criar nem fazer as coisas mudarem
O mundo perde sentido, a motivação submerge a força
Homens presos a destinos outros e sua própria existência negarem
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Va com calma meu amado
Deixe de ser seu próprio inimigo
De uma chance a si mesmo
Volte a criança em seu interior, ela sim é seu amigo
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Manoel Claudio Vieira – 06/03/24