Áspero frio no pensar...
Um sopro...
Um eco....
Um olhar que se perde na turva paisagem,
Um grito de agonia
Que dilacera a alma
Que perturba a tranquilidade...
O perdão é para os castos
Que expia os pecados com suas virtudes,
Ofuscados os perdidos que não se esquiva da sua insanidade,
Sem temer viver do cintilo que não se esvai,
E agoniza o grito da sombra que não se desfaz...
Lampejo que cega olhos que guia
A face em sintonia com o suspiro sereno da calma,
Oh grito, que sufoca o pensar em desordem,
Afugenta o reflexo que instiga a agonia
Padece nos braços de quem acolhe a dor...
Posso fugir,
Deserdar a honra que repatria meus elos,
E sem fronteiras viverei ao rumo do inesperado
Permito o deitar e o adormecer no sossego da relva imaculada...
Perfeitos são os egos,
Que assobiam sua incoerente e inerte parábola...