Áspero frio no pensar...

 

Um sopro...

Um eco....

Um olhar que se perde na turva paisagem,

Um grito de agonia

Que dilacera a alma

Que perturba a tranquilidade...

 

O perdão é para os castos

Que expia os pecados com suas virtudes,

Ofuscados os perdidos que não se esquiva da sua insanidade,

Sem temer viver do cintilo que não se esvai,

E agoniza o grito da sombra que não se desfaz...

 

Lampejo que cega olhos que guia

A face em sintonia com o suspiro sereno da calma,

Oh grito, que sufoca o pensar em desordem,

Afugenta o reflexo que instiga a agonia

Padece nos braços de quem acolhe a dor...

 

Posso fugir,

Deserdar a honra que repatria meus elos,

E sem fronteiras viverei ao rumo do inesperado

Permito o deitar e o adormecer no sossego da relva imaculada...

 

Perfeitos são os egos,

Que assobiam sua incoerente e inerte parábola...

J Lucivan Almeida
Enviado por J Lucivan Almeida em 06/02/2024
Código do texto: T7993652
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