O revés do tempo

O revés do tempo

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Quem espera da vida reconhecimento

Quem confia que nos outros haja um mínimo de comiseração

Esqueceu de viver a própria existência e neste mundo

Conviveu grande parte de sua história num poço de ilusão

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Quem de si deu o melhor esperando coisa igual

Esqueceu que estar acompanhado nem sempre é sinônimo de companheirismo

Se hoje vive o degredo da amargura da solidão acompanhada

E porque viveu rodeado de pessoas sem conteúdo nem civismo

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Não se brinca com os sentimentos das pessoas

Todos tem seu mundo secreto e desigual

Não se vive no aplauso envolto em sonhos

Viver sempre foi difícil num mundo absurdamente anormal

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Muito se fala do amor e da vida, mas

Pouco se conhece o quanto doeu as marcas que nela deixamos

Tire um tempo meditando no que há por trás dessas palavras e

Veras as estações que jogamos fora por aquilo que um dia brincamos

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Nada se cria sem um mínimo de esforço

Nada se oculta criando em torno de fatos uma verdade paralela

Mentiras tem perna curta e jamais se espera

Quem dá vida nada oferece e dela tudo espera

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Se assim foi sua história, se assim viveu sua vida

E percebeu que nessa altura do tempo quase tudo se perdeu

Junte o que lhe resta do fluido vital que há por entre os dedos e

Agradeça a Deus por viver não mais o que tem fora, mas dentro de seu coração.

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Manoel Claudio Vieira – 23/01/24 – 06:12h

Manoel
Enviado por Manoel em 23/01/2024
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