Entre asa linhas do pensamento

Entre tantas dificuldades, difícil de solucionar,

Remendado está o fatídico dia milenar,

Escorpiões saem do caldeirão viu a erupção,

Divino viu cair e pura comoção.

Piedade e alegria ao por do sol que é medonho,

Nada mais me apareceria calmo ou estranho,

É bom ter ao meu lado quem tanto estimo,

Fui visitar um parente distante, um primo.

Nos problemas que estruturam a vida sem o modo peculiar,

E que se deve um dia ir, vir até mesmo conversar,

O mundo é indiferente, numa nociva fase,

Por um medo tremendo você não passe.

Estou falando de uma vida em puríssima atenção,

Tudo o que quero é um dia cheio e muita diversão,

O passo seguinte é o medo que se torna abstrato,

Faria com você uma compreensão um trato.

Sem medonhas faces eram advertidas as pessoas,

Somente não saberia que as pessoas eram boas,

Tanto o certo como o errado, discerne o mesmo pavor,

Olha a fronte da janela, passar o trem a vapor.

Dias, semanas, meses passam enquanto o mundo gira,

Parece que meu espírito encarece ou mesmo pira,

O céu esperou a vinda de um novo ideal,

Acordei de um pesadelo realista ou surreal?