Para ela, como eu amei.

Sete de novembro, voltei para contar alguns versos. Porém, não estou ao seu lado para demonstrar o que corre solto no coração, marcando a alma. A chuva cai torrencialmente lá fora. Gostaria de encontrá-la novamente, você fica tão linda quando sorri, não sabe o quanto. Um abraço não seria nada mal agora. Meu corpo fica em busca do seu, recordando a quentura da pele, a suavidade do rosto.

Pegar em suas mãos e falar que meu amor é seu, falar sobre a vida e afins, infelizmente tudo isso não passa de sensações distantes de acontecer, pelo não pertencer a nós, por distância transformada em quilômetros, frases monossílabas, como a pergunta não respondida. Flutuamos em direção oposta, fechamos a porta e não abrimos a janela, viraram-se pensamentos amorosos conectando a gente, partilha. Virou caos, melodia, amor em verso, em rima.

Você está perto demais, as palavras que quero ouvir estão silenciadas pela razão.

Volta. Há liberdade para nós sonharmos.

A menina a beira do cais
Enviado por A menina a beira do cais em 15/01/2024
Reeditado em 25/04/2024
Código do texto: T7977252
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.