Para ela, como eu amei.
Sete de novembro, voltei para contar alguns versos. Porém, não estou ao seu lado para demonstrar o que corre solto no coração, marcando a alma. A chuva cai torrencialmente lá fora. Gostaria de encontrá-la novamente, você fica tão linda quando sorri, não sabe o quanto. Um abraço não seria nada mal agora. Meu corpo fica em busca do seu, recordando a quentura da pele, a suavidade do rosto.
Pegar em suas mãos e falar que meu amor é seu, falar sobre a vida e afins, infelizmente tudo isso não passa de sensações distantes de acontecer, pelo não pertencer a nós, por distância transformada em quilômetros, frases monossílabas, como a pergunta não respondida. Flutuamos em direção oposta, fechamos a porta e não abrimos a janela, viraram-se pensamentos amorosos conectando a gente, partilha. Virou caos, melodia, amor em verso, em rima.
Você está perto demais, as palavras que quero ouvir estão silenciadas pela razão.
Volta. Há liberdade para nós sonharmos.