Talvez, nem todos os beijos que trocamos curem todas as dores que temos, mas, de repente, podem atenuar...
Talvez, nem todos os beijos que trocamos curem todas as dores que temos, mas, de repente, podem atenuar...
Mesmo porque, boa parte de nós,
Seres Humanos...
Sentimos dores, desde quando nascemos...
Muitas vezes, de forma muito pungente
A depender da nossa sensibilidade,
E da força das pancadas que muitos podem nos dar
Nesse contexto, por mais frios que até muitos de nós tentemos ser,
Mente quem não gosta de um gesto de carinho,
Sobretudo das pessoas que ficamos a gostar
Conversas amistosas,
Abraços fortes,
Beijos, muitos beijos...
Enfim, gestos calorosos
Que ajudam tanta gente...
A continuar
Tudo bem que a depender do nosso isolamento,
Que pode ter seus motivos mais que abalisados,
Nem sempre teremos a recepção de tudo isso,
Aliás, as vezes, muitos de nós podemos ter a sensação de que justo ao contrário do mundo ficamos a recepcionar
No entanto, isso não tira de nós a capacidade de afeto,
Que não sei até que ponto significa carência...
Mas, que, reconheçamos...
Pode nos fazer tantas dores,
Pelo menos, aliviar
Dores que estão lá,
Profundamente instaladas em nossas almas,
E por mais que tentemos enterrar,
Ao menor gatilho...
Podem de repente aparecer de uma maneira colossal
Sem que consigamos arranjar um remédio que fique a nos sossegar
E como beijo combinado com um caloroso abraço
É bom...
E quando trocado com alguém que sentimos algo especial...
As dores...no mínimo,
Ficamos a ignorar
Não sei dizer curar,
Eis que cura talvez
Demande ações,
Digamos, mais complexas,
Em que entramos de cabeça em nosso processo de autoconhecimento
Que, curiosamente, pode doer um tiquinho
Mas, o real elixir para nossas dores...faz-nos encontrar
Entretanto, enquanto isso...
Que beijar pessoas que gostamos muito é bom demais,
Se é...
E não acho que devemos nos culpar em demasia,
Se, pelo menos, com tanta gente boa, no mínimo interessante...
ficamos esse ato a fantasiar