Brisa
Brisa
Abro a janela da vida
Ouço o barulho da aragem,
No horizonte o mar revolto
Em companhia do vento que sopra.
E no barco a vida segue
Rebuscando à brisa enfumada
Na certeza de um amanhecer
Cheio de ternura.
Ouço respingos da brisa
Sentada defronte daquela janela
A música é a inspiração,
Do coração pensante e desajustado.
Naquele instante
O infinito aponta diante do olhar
No íntimo há um cerne
Que contempla a beleza que está a esperar.
E a brisa recruta de leve
Diante da janela …
O abraço de um sonho,
Na veleidade do sorriso da paz.
Lucimar Melo
D.R. Lei 9.610/98