Aura
O presente escorre pelos dedos, fugaz.
O futuro é uma incógnita,
Mas quero estar sempre no amanhã.
Os dentes desgastam em ânsia.
O estômago inflama em ânsia.
Se os pensamentos negativos me invadem,
Tento controlá-los, coloco uma tarja preta
Dizendo: eles não são reais.
Metade de mim é formigamento.
Metade de mim é paralisia.
Metade de mim está escorrendo pelo crânio.
Vejo flashes de luz.
Não enxergo o periférico.
A visão está embaçada.
Escuto demais, baixe a sua voz!
O nervos estão à flor da pele.
Essa confusão mental não era minha.
Eu achava que nada sentia.
Descobri que tenho um córtex,
O qual hiperexcita, mal se ativa e logo se Silencia.