E quem disse que não devemos ser flexíveis, sobretudo em mares revoltos?
Participando, na medida do meu possível...
De uns interessantes eventos que precisei participar,
Onde foi explanado, discutido, dialogado, de forma intensa,
Planejamento, estratégias, flexibilidade, resiliência e adaptabilidade...
Justamente em mares revoltos onde nada é o que foi há um segundo atrás...
Foi algo que fiquei a refletir e a meditar
E a questão da flexibilidade foi algo que ficou a me tocar mais,
Eis que por mais eu que tente, ao máximo, adaptar-me ao fluxo cada vez mais veloz do mundo,
Que não espera ninguém, ninguém mesmo...
Confesso que uma parte minha ainda é um tiquinho intransigente, inflexível...
Especialmente com relação a tudo aquilo que exatamente justo e correto,
Não fico considerar
No entanto, até que ponto devemos ser tão inflexíveis?
Até que ponto devemos ponderar se tal inflexibilidade é de fato bom para nós mesmos,
Fazendo com que percamos tempo e energia,
Ficando irritados especialmente com tudo aquilo
Que realmente não somos capazes de mudar??
E vamos convir que quanto menos irritados estivermos,
Mais teremos energia o suficiente para mudar o que for possível mudar
Quiçá sendo capazes de, pelo menos, amaciar estruturas deveras rijas
Que muitos poucos são aqueles
Capazes de mudar
Neste contexto, uma boa dose de flexibilidade é importante,
Ainda mais em mares revoltos,
Em que temos que ser capazes de agir rápido,
Agindo e reagindo, da forma mais estratégica o possível,
Quando cada situação excepcional demandar
Enfim, que possamos ser os mais flexíveis o possível,
Ainda que não sejamos muito...
Especialmente em um mundo em que tudo muda muito rápido,
E, a regra, é o mar ser muito revolto
E literalmente engolir quem não sabe, pelo menos, nas suas ondas...surfar