Tic tac
Tic tac, tic tac
O relógio não para de andar
Em seu ritmo implacável
O tempo parece nos devorar
Tic tac, tic tac
Cada segundo que se vai
É um pedaço da vida
Que jamais retornará
O relógio é um carrasco
Que nos lembra da finitude
Do destino inevitável
Que nos aguarda com certeza
Tic tac, tic tac
O som é como um lamento
Das horas que se esvaem
E do futuro incerto
Tic tac, tic tac
A cada batida, um aviso
De que o fim se aproxima
E não há como fugir
O tic tac do relógio
É uma melodia sombria
Que nos assombra a alma
E nos leva à agonia
Tic tac, tic tac
O relógio não tem piedade
E quando sua batida cessar
Seremos apenas poeira na eternidade.