Silenciosa existência
Tece-se a epopeia silenciosa da existência,
O hino ancestral da vida em sua jornada.
Na matriz cósmica, onde a essência se enlaça,
Brota o ser, emaranhado na trama tecida.
Entre os suspiros do tempo e o pulsar sutil,
Cresce o mosaico intricado da biologia.
A dança das células, em ritmo infinitesimal,
Desenha a coreografia da criação e da agonia.
Sob a égide do destino, o destino se forja,
No cadinho ardente do ser, a alma se fornece.
A teia de fios invisíveis, obra de um desígnio,
Desvela a poesia eterna da vida que se aquece.
Em cada verso, o eco dos mistérios imortais,
A melodia da jornada, onde o ser se revela.
Na sinfonia do existir, entre o caos e a calma,
Desperta a magia etérea do ser que se modela.
Diego Schmidt Concado