Depois eu decido

Da sala vejo o balançar das folhas de uma mangueira distante...

O céu cinza e o mormaço, ditam o clima desse dia

Quero água pra refrescar, e calmaria

E do meu rosto secar o suor por um instante.

Estranhos me observam parado do lado de fora

Entre prédios e vidraças me aprisiono, e me sufoco

Cigarro e café nas minhas mãos eu coloco

Bronzeio o pulmão aqui e agora.

Já não gosto mais do gosto amargo

Mas sinto falta em vários momentos do dia

E ao invés de agonia

Carrego no peito mais uma vez esse fardo.

Quero ar, ar de verdade!

Puro, limpo, e gratuito

De supetão, fortuito

Alento para dar serenidade.