Estranho

Sou um estrangeiro

De costumes e gostos estranhos

De manias e vícios tamanhos

Só a luz da intimidade irá mostrar

Sou um bandoleiro

Como pegadas de lama na chuva

Uma efêmera visão difusa

Que apenas passa e se vai

Sou um nada na história

Servidor do meu vil egoísmo

De valores além do anarquismo

Desencanto de quem for de bem

Sou o não costume

Aprimoro o que não me estressa

Mas respeito a quem tiver pressa

E não quiser parar pra me ver

Não quero nada

Que exija contrapartida

De difícil já me basta a vida

Geralmente comigo estou bem