Sonho tem cheiro?
Ontem, fui dormir em torno das duas horas da madrugada,
O sol ia nascer dentro de quatro horas na alvorada,
Sendo que o mundo não fazia ideia do que retratava,
Comecei num sono doce como mel, e na terra, falava.
Sonhei que estava visitando meus amigos e senti um cheiro,
Era um sabor saboroso, todo o acalanto lisonjeiro,
Somente não sabia que nesta terra estava como passageiro,
Ao saborear o prato, fui direto à cova do cemitério.
Pensava que estava no céu e, encontrei a glória,
Por um momento venci a morte com uma vitória,
A minha história parecia pertencer ao mundo sem volta,
Esperei em Deus uma eterna e gloriosa resposta.
O sonho ainda não tinha terminado, pois nem nada havia consumado,
Sois pacientes (leitor), pois ninguém vê a vida com humanidade,
Presente na minha vida achou o fato que havia comemorado,
Pois, pelo menos, uma vez na vida, teria de ter compatibilidade.
Sabe-se muito bem que estava lindo o cheiro do luar,
Cheiro de mata silvestre, virgem mata não e desbravada,
Semente de bondade ao acaso pararia agora de uivar,
A terra de bons frutos mostrava uma sensação adoçada.
Finalmente, parei para pensar, então, no mesmo instante, acordei,
Entretanto, as indiferenças, entre sonhar e morrer, eram sensatas,
Agora não mais digo nada, só digo que sei que não errei,
Escolhi o caminho corretas, depois de tantos desafios e já estagnadas.