Sonho tem cheiro?

Ontem, fui dormir em torno das duas horas da madrugada,

O sol ia nascer dentro de quatro horas na alvorada,

Sendo que o mundo não fazia ideia do que retratava,

Comecei num sono doce como mel, e na terra, falava.

Sonhei que estava visitando meus amigos e senti um cheiro,

Era um sabor saboroso, todo o acalanto lisonjeiro,

Somente não sabia que nesta terra estava como passageiro,

Ao saborear o prato, fui direto à cova do cemitério.

Pensava que estava no céu e, encontrei a glória,

Por um momento venci a morte com uma vitória,

A minha história parecia pertencer ao mundo sem volta,

Esperei em Deus uma eterna e gloriosa resposta.

O sonho ainda não tinha terminado, pois nem nada havia consumado,

Sois pacientes (leitor), pois ninguém vê a vida com humanidade,

Presente na minha vida achou o fato que havia comemorado,

Pois, pelo menos, uma vez na vida, teria de ter compatibilidade.

Sabe-se muito bem que estava lindo o cheiro do luar,

Cheiro de mata silvestre, virgem mata não e desbravada,

Semente de bondade ao acaso pararia agora de uivar,

A terra de bons frutos mostrava uma sensação adoçada.

Finalmente, parei para pensar, então, no mesmo instante, acordei,

Entretanto, as indiferenças, entre sonhar e morrer, eram sensatas,

Agora não mais digo nada, só digo que sei que não errei,

Escolhi o caminho corretas, depois de tantos desafios e já estagnadas.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 07/11/2023
Código do texto: T7926817
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