Perdida por silêncio

Na prisão do silêncio, onde a dor é suplício,

O eco do mar se torna um lamento sombrio,

A luz que nos envolve, em grades se desfaz,

E o coração se perde em um doloroso desvario.

Em cada palavra não dita, há um oceano de mágoa,

A renúncia aprisiona o amor, sem esperança,

Os sonhos se dissipam na névoa do abandono,

E a alma se consome na solidão e na bonança.

Oh, silêncio que sufoca as palavras não ditas,

Tuas correntes são forjadas em lágrimas perdidas,

Na renúncia, o coração chora em silenciosa prece,

E a esperança se desvanece em dolorosa premonição.

Mas mesmo na quietude, há força e resiliência,

No silêncio, o amor encontra sua própria eloquência,

E na renúncia, às vezes, floresce a aceitação,

Nesses momentos, encontramos a verdadeira redenção.

Diego Schmidt Concado

Diego Concado
Enviado por Diego Concado em 04/11/2023
Código do texto: T7924191
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