A TORTO E A DIREITO

Por que não muito?

Por que tão pouco?

Por tanto, quase nada,

o silêncio abstrato,

o grito surdo,

rouco.

Inaudíveis palavras dispersas,

na amplidão de ecos inexistentes,

latentes apenas na memória.

Por que não tudo?

Por que não sempre?

Por menos, quase morto,

eloquência escassa,

e a vida passa,

a torto.

COSTARELLI
Enviado por COSTARELLI em 02/11/2023
Reeditado em 20/01/2024
Código do texto: T7922778
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