A TORTO E A DIREITO
Por que não muito?
Por que tão pouco?
Por tanto, quase nada,
o silêncio abstrato,
o grito surdo,
rouco.
Inaudíveis palavras dispersas,
na amplidão de ecos inexistentes,
latentes apenas na memória.
Por que não tudo?
Por que não sempre?
Por menos, quase morto,
eloquência escassa,
e a vida passa,
a torto.