Algumas besteiras que me ocorreram.

Abro os olhos mais uma vez,

perco a consciência enquanto a minha ineficaz

sanidade procura me reaver.

Esquecendo-me de costumes e tradições antigas,

andando por um sombrio e desconhecido caminho.

Sempre sozinho, sempre soturno, meus olhos se abrem na escuridão.

Vejo como que por relance, meus sonhos passados, pesadelos talvez,

caminhando junto a mim, cobertos por uma espessa névoa que por pouco não os envolve completamente.

Na estrada onde encontro a solidão, apenas as lembranças me recebem, guardadas para sempre no meu âmago jamais conheceram lábios de outrem qualquer.

Mesmo que meus olhos não tornem a se abrir, mesmo que minha sanidade não volte estarei sempre aqui, entre o certo e o incerto, entre o medo de ser, e o vazio da existência.