Poema Rebelde
Diante da máquina
contemplo o branco
do papel vazio
à minha espera.
Silêncio na alma
quero poemas
tenho fome
tenho sede.
Caço versos
abato palavras
descarto métrica
nada sacia...
Dedos rígidos
mente inquieta
me deu branco!
Escrever eu preciso!
Inspiração, sim
eu tenho!
Formas ausentes
O poema não vem.
E desse desejo
tão frustrado
nasce o novo
poema inesperado!
*Si*