Poema - Estou disperso

Sou um ato das minhas ações

Por isso cortarei fora as minhas mãos

O mar profundo dos meus pensamentos nunca me arremessou fora de afogamentos

Então não esperarei respostas divinas quando tudo está quieto

Surgem questões e tudo parece cabível

Por que não tomar outra via a murros

Entre tanta obscuridade e ares desconhecidos

Sou suspeito à falar que iria mudar

Não sei como, então, me portar

Qual etiqueta adotar

Qual ídolo adorar

Ou Deus admirar

Está vendo, estou falho

Meus fios estão trocados

Assim como os meus conceitos, estou inteiro estragado

Não me deixe me perder neste abismo, eu peço, mas a ti meu novo eu em solo, o mais próximo que vejo de uma versão forte de mim

Porque sou o único que ainda respira minhas dores o outro dia

E o conselho de todos...

Não vejo nada além de uma fogueira consumida em si

Conspícua mente

Só eu sei como a alimento

Então, estou decidido a aceitar o resultado

Mas não serei mais vítima de seus inúmeros atentados