Eu sempre soube das coisas do mundo

Como adivinhasse o gosto de tudo

Virasse de ponta cabeça

Desse um salto

Um mergulho no fundo...

 

Eu sempre espiei dum canto

Como fosse onipresente

Como quem pressente

 

Eu sempre soube das coisas do mundo

Mas fiquei à parte

Como um visitante de Marte

 

Eu nunca soube das coisas de mim

Porque as perguntas nunca me fiz

Do concreto me desfiz

Porque suave bati  à minha porta

Mas não me atendi... 

 

Adah
Enviado por Adah em 18/09/2023
Código do texto: T7888812
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