A poesia desfila na realidade...
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Existe uma força sublime
Na existência
Desde o minuto do dormir
Até o minuto do acordar
Trabalho feito
No qual algo faltou
Será refeito
Porque a mente desenhou
E agora precisa ser perfeito
Na ânsia do viver e de acertar
Algo falha na mão que comanda
Ou na máquina quieta e ágil
Nessa realidade diária
De quase rotina
A poesia desfila
E é nas mãos ágeis e precisas
Que a realização acontece
E o mundo da sensibilidade
Também está ali
Um dia marca a beleza da mente
E essa beleza é captada
Pelo ser sensível
A admiração vai além
Do desenho dos traços físicos
A alma sensível vê a aura da alma
Ela pede: escreva...
Escreva uma frase na folha em branco
Deixe respingar traços do seu mais
Íntimo ser...