MATURIDADE
(Confessional)
Batendo à minha porta
está a maturidade.
Então, idade amadurece?
Ora, esquece!...
O invólucro traz suas ranhuras,
mas a alma desconsidera.
Os espelhos desaparecem
quando há conveniência.
Madura idade...
Então, também apodrece!
Tem que ser vivida instantaneamente,
nos repentes que os impulsos guiam,
como fiz, faço e tenho feito.
Madura... verde...
esperança de sempre,
consoante de um agora desabitado,
instalado na sincera solidão
de um coração desestimulado...
idade... ilusão real
num espaço imenso.
Tempo que refaço em tudo
o que sou e penso.
Amadureço?
Nada...
apenas me esqueço
de envelhecer...
(Confessional)
Batendo à minha porta
está a maturidade.
Então, idade amadurece?
Ora, esquece!...
O invólucro traz suas ranhuras,
mas a alma desconsidera.
Os espelhos desaparecem
quando há conveniência.
Madura idade...
Então, também apodrece!
Tem que ser vivida instantaneamente,
nos repentes que os impulsos guiam,
como fiz, faço e tenho feito.
Madura... verde...
esperança de sempre,
consoante de um agora desabitado,
instalado na sincera solidão
de um coração desestimulado...
idade... ilusão real
num espaço imenso.
Tempo que refaço em tudo
o que sou e penso.
Amadureço?
Nada...
apenas me esqueço
de envelhecer...