Madrugada de Bruma
Luzes piscam sem parar
Tecidos cobrem a ferida
Enxerga além do precedido
O mundo começa a cair
Cores vibram ao dançar
Seres sorriem sem parar
Pequeno indefeso no chão
Vem a ele vontade de correr
O brilho da noite ofusca
Os olhos de quem caçoa
Nuvens suspiram ao desrespeito
Menino chora ao caminho da estrada
Longe está o que estava perto de chegar
Sacos plástico são seu coração
Não se escuta quem está abaixo
Não se vê quem está no céu
Brumas como folhas de papel
Tomam a visão