A CARTA COMPULSÓRIA
A vida compulsória das meias verdades,
Tidas tristes, tidas celestes e terrenas,
As tais meias verdades de infância,
Que em outra hora, outrora se foram.
A carta compulsória da alma ao corpo,
Chorando e clamando por misericórdia,
Sim, dentro de nós mesmos, sedentos,
E arduosos, pedindo amor, e não próprio.
A vida é compulsória,
A morte é uma opção.
É sim para viver,
Ou não.
Para morrer.
A vida é compulsória.
A morte é expulsória.