O mundo que gira

Minha rima é boêmia

A batida de um samba

Como uma simpatia

Torna a perna bamba

Minha rima é liberdade

O próprio ritmo, criar

Maldita a sobriedade

Que me impede de amar

Minha rima é tradição

O sangue derramado

É seguir a intuição

Não ligar de ser tachado

A gota que cai do céu

A caneta e o papel

A vida é constante, bailar

Como a abelha, o mel

A tinta de um pincel

O enrendo, criar

Minha rima é desejo

A plena satisfação

Na planta um percevejo

Na parede, um arranhão

Minha rima é animal

Empirismo, experiência

Consciência ou inconsciência

Ser extremo, radical

Minha rima é a(l)titude

Conviver com o caos

Entender como Laos

Afeta o principal

A caneta e o papel

Que tinge, como o pincel

A abelha, a bailar

Criando o mel

Voando pelo céu

Vida, (pró)criar

Jorge Machado
Enviado por Jorge Machado em 21/08/2023
Código do texto: T7866769
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