18 de agosto.
Os anos passam e as memórias ficam.
"Tá tranquilo" - Eu ouvia
Enquanto observava uma situação
Pra lá de apocalíptica.
O dia estava ensolarado,
Avançávamos mata a dentro
Ansiosos pela vista esplêndida
Que é o azul do céu
Fundindo com o azul do mar.
Não sabia eu, que naquele dia 18,
Minhas aspirações e inspirações
Se tornariam mais poéticas
Mais sensíveis, mais tranquilas.
E assim foi o dia.
O verde da natureza
O azul do mar,
O laranja do céu em crepúsculo,
O breu da noite pra finalizar.
Eu não sei se você lembra de tudo isso,
Mas é uma das memórias onde gosto de morar.