Obra Édita
No recôndito dos pensamentos, em silêncio imaculado,
Paira o segredo ousado, por trilhas não reveladas.
Oh, mente inquieta, mergulha em reflexões profundas,
Busca o escandaloso que se esconde em névoas vagabundas.
Pensar é como escalar o cume do desconhecido,
Onde a quietude é guia, e o mistério é o tecido.
O escandaloso dança nos fios da mente engenhosa,
Como um enigma tímido, aguardando a rosa.
Na quietude do silêncio, as palavras se desfazem,
E o pensamento desbrava veredas, nas quais tropeçam e se abrasam.
O escandaloso não é grito, é um sussurro audacioso,
Que se insinua nos vãos, como o vento misterioso.
Assim, ó pensador audaz, perscruta teus abismos internos,
No pensar silencioso, desvenda sonhos eternos.
Descobre o escandaloso oculto, a pérola proibida,
Na tessitura dos pensamentos, a realidade é despedida.
Portanto, que o silêncio seja tua lança, tua tocha,
Na busca pelo escandaloso, desvendando cada brocha.
E assim, na quietude das mentes que se aventuram,
O escandaloso se revela, nas linhas que perduram.