Quando estava lá no chão

Lá do chão Deus me retirou da morada a ressuscitar,

Entre as vertentes do abismo e de suas convicções ouviu,

Um dia feito para nascer e outro para se amar,

Dentre as portas fechadas e abertas nada foi ou viu.

Agora era esperar o que acontecia a terra a carne,

E a partir de hoje, estava sem diferença discerne,

As boas almas lavradas e arrebentadas do mal,

E que distinguia o bem do mal, porém sem final.

Acreditar na bondade dos humanos nova chance,

E acho que todos teriam direito e merece,

Quem acreditava na vitória do mal se enganou cruelmente,

O bem, a liga da bondade crescia já uma mente.

Sã e incrivelmente hábil, teria muito tempo a desfrutar,

A carne roída pelo tempo por pouco iria se esfacelar,

Entretanto a ópera da vida levou o homem a refletir,

Somente um pedido teria a lhe fazer ou mesmo pedir.

Já era tarde demais mascarado pelo tempo Deus esqueceu,

De que prometera a vida eterna a todos os filhos teus,

A garantia da perpetuidade jazia junto ao túmulo,

Achava que tudo isso era um grande cúmulo.

Era dia de finados quando a alma do seu lugar,

Porém lá dentro da alma não sabia onde parar,

A cadência de uma alma pura amargava o caminho,

Então você para o céu feito um lindo passarinho.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 06/08/2023
Código do texto: T7855043
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