TERRA A GIRAR
Mão a embarcar,
E é ao sonhar, como
Se a um bote:
A salvação!
Aí, bole o belo,
Dedos insanos,
A brincar, brincam,
Um seu mundo.
E em bola, o
Quer do querer
Achar-se elo
Dela, e o girar
Põe-se-lhe ao arredondar,
O tão das letras, que
Pendem-lhes à mão.
E indecisos, dedos.
Indecisa, pende…
E por fim,
A terra segue seu
Girar, insondável.