“Confuso”
Sou de certo um ser meio confuso,
Criança, velho, perturbado, calmo,
Sou de certo modo, um desconhecido,
Às vezes ate de eu mesmo, sou insano.
Se quiseres saber melhor deste poeta,
Sentas comigo no banco da minha alma,
Deita na cama da minha ilusão, se olhar
Para algo, não olhes para as nuvens.
Porque eu não estou tão alto assim, é aqui
Na terra que eu faço o meu ninho,
Sou isso, sou aquilo, sou folha e sou
Galho, às vezes raízes, mas tiro
O teu sono.