Poema noturno
Eis-me
sentado numa cadeira
à olhar a lua cheia
Eu, estou minguante
A noite em seu turno reina
meus olhos, contudo, é dia claro
nada vejo na rua deserta
nem gente, fantasma ou sereia
Ouço um zumbido de um mosquito
não tenho uma amiga companheira
Clamo aos céus !
Até o divino está dormindo