Nem explodir, nem implodir...
Nem explodir, nem implodir...
Não, nenhum dos dois
Mas, sim, buscar um equilíbrio que permita com que
Muitos de nós fazermos o que tivermos que fazer
Com o mínimo de paz,
E com o máximo de resoluções
Sim, muita paciência para tantas coisas por aí,
Que, muitas vezes, não entendemos muito bem ainda
Mas, igualmente, uma assertividade que nos permita dizer não
Para quaisquer invasivas
quiçá abusivas ações
Não, não explodir
Saber dominar nossos instintos
Por meio do autoconhecimento
Evitando, assim, ações desproporcionais
Que podem causar irreversíveis consequências
Ou reações
Igualmente, não implodir
Mesmo que sejamos todo tipos mais porosos e fechados,
Buscando sempre que possível,
Colocar para fora
O que nos incomoda
E que se convivermos demais
Podem nos causar muitas doenças físicas, mentais e espirituais
Além de reprimir em demasia o que almejam os nossos corações
Enfim, nem explodir
Nem implodir
Mas, buscar, mesmo nos nossos próprios extremos,
Digamos, um meio termo
E, assim, viver num boa
Sem tantos sobressaltos
E atribulações