Reset
Reset
Autor: Guido Campos
Hoje senti vontade de resetar/
Talvez se tivesse um botão/ eu iria apertar/
Queria novamente ver o sol raiar/
Nossa como foi lindo o amanhecer/
Me senti tão humano/ enchendo meus pulmões/ entendendo o que é sê ser/
É eu sei/ tô sentimental...
Mesmo entendendo que no mundo/
O ser é uma praga/ e responsável por todo o mal/
Mas não faz mal/ só hoje/ quero ser igual/
Ser como a maioria/ ser parte de massa/ que se arrasta/ se definha/ mas se cala/
Pão e circo/
Viva ao deus Dionisio!
Só hoje deixa eu/ acordar cedo ver o sol que é natural/ e imaginar que o ser humano e tão parecido/ ou melhor/ igual/
Sem mácula/ Sem rancor/ Sem veneno/
Sem mágoa/
És límpido/ como o sol/ sim!
Como o seu brilho.
Não menti/ não finge/ não oprime/ não engana/
Não! O ser não! És puro!
A vida é bela e sofrimento não cabe nela/
Incorruptível/ espírito invisível/ que guia nosso caminho/ contudo, quem por ele és guiado/ não faz mal aos seus semelhantes/
Sim! O ser é incrível!
Eu sei hoje estou um tanto otimista...
Melancólico e nada realista/ vinvendo este momento astral/
Tudo bem/ me deixa/ só agora quero ser igual/
Quero pertencer a massa/ ser tão artificial/ e mentir tanto a ponto de acreditar que tudo isso não é fruto do meu mal/
E que sim sou como o sol/ nem um pouco influenciável/
Sou natural/ mesmo sabendo que amanhã irei acordar mal/
Por favor eu te peço não reseta! Não reseta!
Me deixe um pouco neste relativo tempo/ vivênciar esta utópica atmosfera.