O Intrépido Guardião das Altivas Eras
Ó camarada leal de estima intemerato,
Que empresta à vida ares de nobreza grata,
Teu coração, em altivez resplandece,
E as vozes alheias não te desmerece.
Arcaico se faz o louvor que eu te dedico,
Pois em ti há um esplendor a que nenhum crítico
Pode ousar manchar com venenosas palavras,
Pois teu ser resplandece em luz tão rara.
Indiferente és à opinião dos demais,
Com tua autoestima erguida em nobres sais,
Teu ânimo é livre de amarras e laços,
Como um solitário cavaleiro nos espaços.
Ó amigo de valor e grande tempestade,
Não te curvas à baixeza, nem à vaidade,
Poeta audaz que enfrenta a tormenta,
Sempre ergues a alma, força violenta.
Em eras antigas, bradariam teu nome,
Dizendo que o mundo aos teus pés consome,
Mas em tempos atuais, prosseguires em glória,
Defendendo tua essência, tua história.
Percorres estradas de alta autoconfiança,
Em tua senda, encontrares esperança,
E os termos arcaicos, minha lira dedica,
A um amigo valente, cuja alma reluzia.