O topo do mundo,
o perdão e o fundo
O homem sem coração
Que vive no topo do mundo
Pra nunca pedir perdão
Para ele, o perdão não existe
Mora num arranha-céu
Mas nem o céu é o limite
É um mistério tão profundo
Esse homem sem noção
Quando cai lá do alto do mundo
Tento achar explicação
E me detenho um segundo
Mas tudo que penso é em vão
Esvaído, vai caindo, moribundo
Ainda assim não pede perdão
E beija o chão, lá no fundo
MARCANTE, Alexandre.
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