MAELSTROM DE CONTRADIÇÕES
Ao acordar, pondero as contradições da vida,
Infinitas como mares turbulentos e profundos.
O desejo ardente de um dia se torna névoa,
E os dias solitários consomem meu ser, como areias movediças.
O tempo escorre pelo horizonte distante,
Sem retorno, como um rio que se perde na vastidão.
Anseio pela juventude, não para a beleza efêmera,
Mas para reviver a jovialidade das ilusões passadas,
Fantasias que flutuam como nuvens no céu do passado.
Perdida em um mundo de promessas vazias e desfeitas,
Sinto-me afundada em responsabilidades que pesam,
Cansada do trabalho incessante, das dores que se repetem,
Das ilusões que passam como sombras,
Do tempo que avança, somando uma vida de desafios.
Como uma equilibrista no fio da vida,
Desafio-me a manter o equilíbrio em um ciclo interminável,
Navegando por mares de incertezas e desilusões,
Desesperada por um vislumbre de sentido,
Em meio a uma existência que parece ser um jogo de sombras e enganos.