Caminhos Solitários e Abraços Verdadeiros

Fugindo das sombras, em busca de ar,

Das pessoas que insistem em se aproximar,

Sufocando-me com palavras vazias,

Busco refúgio na solidão dos dias.

Elas chegam, em multidão,

Com olhares curiosos, em profusão,

Tentando invadir meu espaço sagrado,

Mas minha alma clama por um lugar isolado.

Eu anseio pela liberdade de ser,

De me afastar, de me proteger,

Das máscaras que tentam me envolver,

Das vozes que querem me silenciar.

Então eu fujo, para longe da multidão,

Para onde encontro a paz na solidão,

Afasto-me de suas risadas vazias,

Buscando o silêncio, a calmaria.

Eu corro pela floresta, ouço o vento sussurrar,

Os pássaros cantando, a natureza a me abraçar,

Sinto-me vivo, em harmonia com o mundo,

Longe das pessoas, encontro o meu refúgio profundo.

Na praia deserta, sinto a brisa do mar,

As ondas quebrando, a areia a me acolher,

Contemplo o horizonte, livre para sonhar,

Distante das pessoas, posso ser eu mesmo a valer.

Na montanha alta, encontro minha paz,

O silêncio majestoso, a grandiosidade me apraz,

As nuvens a me envolverem em seu abraço,

Fugindo das pessoas, encontro meu espaço.

Nessas jornadas solitárias, encontro-me verdadeiramente,

Longe das distrações, da pressão, do olhar da gente,

Reconecto-me com minha essência, minha verdade,

Fugindo das pessoas, encontro minha liberdade.

Mas, às vezes, a solidão também aperta o coração,

E sinto falta do calor humano, da conexão,

Mas então, encontro pessoas especiais, verdadeiras,

Que me aceitam como sou, sem máscaras, sem fronteiras.

Esses encontros raros, que me tocam a alma,

São tesouros preciosos, jóias em minha jornada,

Pessoas que entendem minha necessidade de fugir,

Que me apoiam, que me fazem sorrir.

Então, percebo que não é preciso fugir de todos,

Que há pessoas que me entendem, que me acolhem, que me acordam,

Que me inspiram a ser melhor, que me fazem crescer,

Que me mostram que posso ser eu mesmo, sem temer.

Fugir das pessoas, às vezes é necessário,

Para encontrar o equilíbrio, o espaço necessário,

Mas também é importante lembrar,

Que a verdadeira conexão humana pode nos completar.

Assim, continuo minha jornada, em busca de mim,

Com o coração aberto, sem fugir do fim,

Aprendendo a lidar com as pessoas, com seus desafios,

Encontrando um equilíbrio, entre a solidão e os abraços amigos.

E assim sigo, na estrada da vida, em constante evolução,

Com a certeza de que as pessoas têm sua importância, sua razão,

Fugindo quando necessário, buscando o meu espaço,

Mas também abraçando as conexões verdadeiras, com amor e embaraço.