Outra madrugada
Agora que tempo não mais teme
E é corriqueiro a janela fechada
Não esvoaça bela cortina creme
Jardim cuidado e porta trancada
Cuida como o jardineiro invisível
Entra e sai; ninguém vê; o portão
Pode até ranger, mas, é inaudível
Não há flores em cima do balcão
Não há chá, café com pão, bolacha
Não há risos, nem palavras, nada...
Um quarto vazio, outra madrugada
Não há quadro, giz, e nem borracha.