DEVANEIOS
Os pés espalham poeiras de nuvens
Brancas, cinzas
Na cabeça, a mente colide com nebulosas
E caminhar à margem da estrela eufórica
Comungar seu brilho e se fazer de mágica
Pura gratidão e retórica
Há muito sinto o chamado das constelações
Suas miríades de significados perdem-se em meio ao canto do vácuo encarnado
Lugar onde a alma se solidifica e onde um refrão foi tatuado
Ali um corpo in natura há milênios perdeu seu significado
Ó amplidão que anelo
Aqui escuto teu chamado
As palavras que usei e verdade a qual fui sentenciado
Se tornaram pra mim um poema delicado
Inspirado em meu devaneio
E ha muito gravado em parábolas
Na minha solidão que anseio
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