DEVANEIOS

Os pés espalham poeiras de nuvens

Brancas, cinzas

Na cabeça, a mente colide com nebulosas

E caminhar à margem da estrela eufórica

Comungar seu brilho e se fazer de mágica

Pura gratidão e retórica

Há muito sinto o chamado das constelações

Suas miríades de significados perdem-se em meio ao canto do vácuo encarnado

Lugar onde a alma se solidifica e onde um refrão foi tatuado

Ali um corpo in natura há milênios perdeu seu significado

Ó amplidão que anelo

Aqui escuto teu chamado

As palavras que usei e verdade a qual fui sentenciado

Se tornaram pra mim um poema delicado

Inspirado em meu devaneio

E ha muito gravado em parábolas

Na minha solidão que anseio

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Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 23/02/2023
Reeditado em 30/10/2024
Código do texto: T7726311
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