BELEZAS
(Por Érica Cinara Santos)
Teus olhos, ah, essas janelas em par,
De verem tanto, pouco enxergam, quiçá!
Nesses múltiplos cenários de multidões andantes
A passarem por ti, a mudarem de ar
A serem as mesmas sob o teu olhar
Mas se calibras a tua visão
Ah, não te furtes a isso! Por favor, não!
Verás um outro colorido
Uma beleza que, talvez , não te ativésseis
Pois é este o mundo por detrás de tantas sombras, de tantas vestes
E o vês, percebes?
Ele se mostra quando em teus olhos a imagem que se reproduz
Nasce de um lugar muito mais profundo em ti
Nasce de onde acendes a tua luz.