Um caso de compleição.

Um âmago de solidão,

Sob nuvens e sobre verde

Vida em exaustão.

Na beira da passagem,

Doce aparência,

Alma corroída,

Castigada por julgamentos.

Essência escondida

Na frieza e na secura,

Na falta de cor resplandecente.

Calma e solitária

Ai de mim e pobre alma,

Eles não sabem que há um tempo já flori.

Só vêem o que querem:

Tortuosos e grossos

Problemas.

E aparência não bela.

O que eles não sabem

É que possuo fortes raízes, fonte de sustento.

Ironia divina, perfeita imagem.

Pergunto: _ Tu, o que tens?

E uma voz sai das nuvens:

_ Não sou eu que tenho. Tu é que vives de passagens.

Liliene Maria Rodrigues
Enviado por Liliene Maria Rodrigues em 05/02/2023
Reeditado em 09/02/2023
Código do texto: T7712239
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