Um caso de compleição.
Um âmago de solidão,
Sob nuvens e sobre verde
Vida em exaustão.
Na beira da passagem,
Doce aparência,
Alma corroída,
Castigada por julgamentos.
Essência escondida
Na frieza e na secura,
Na falta de cor resplandecente.
Calma e solitária
Ai de mim e pobre alma,
Eles não sabem que há um tempo já flori.
Só vêem o que querem:
Tortuosos e grossos
Problemas.
E aparência não bela.
O que eles não sabem
É que possuo fortes raízes, fonte de sustento.
Ironia divina, perfeita imagem.
Pergunto: _ Tu, o que tens?
E uma voz sai das nuvens:
_ Não sou eu que tenho. Tu é que vives de passagens.