Olhos cegos

Os olhos negros e opacos se alimentam da ilusão e só veem as alegorias extrínsecas

que circundam esses chacos. E no microcosmo do impuro amor,

por essa existência efêmera, se valem das aparências estéticas

que sufocam a beleza interior. Num destino, de olhos narcisos e falsos heróis e ídolos, tomado de uma aura de neblina; e de corações duros e gananciosos

que escurecem o jardim. Com as mentes de ideias céticas, e avessas `a criação divina, que deixam os olhos cegos e adoecem a rosa da vida desse campo de alecrim.

(Escrito como interação do poema Nefélio no olhar da poetisa Mariaga)

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(Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela interação)

Ainda somos cegos

O mundo visto com os olhos físicos,

E sujeito aos ciclos temporários, Da realidade tem um erro típico, Pois vemos um dos corpos setenários... Por isso faz-se ilusórios, Os enganos compulsórios, Que se tornam arquetípicos, Para nosso imaginário, O mundo visto com os olhos físicos,

E sujeito aos ciclos temporários...

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 05/02/2023
Reeditado em 23/02/2023
Código do texto: T7711897
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