Olhos cegos
Os olhos negros e opacos se alimentam da ilusão e só veem as alegorias extrínsecas
que circundam esses chacos. E no microcosmo do impuro amor,
por essa existência efêmera, se valem das aparências estéticas
que sufocam a beleza interior. Num destino, de olhos narcisos e falsos heróis e ídolos, tomado de uma aura de neblina; e de corações duros e gananciosos
que escurecem o jardim. Com as mentes de ideias céticas, e avessas `a criação divina, que deixam os olhos cegos e adoecem a rosa da vida desse campo de alecrim.
(Escrito como interação do poema Nefélio no olhar da poetisa Mariaga)
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(Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela interação)
Ainda somos cegos
O mundo visto com os olhos físicos,
E sujeito aos ciclos temporários, Da realidade tem um erro típico, Pois vemos um dos corpos setenários... Por isso faz-se ilusórios, Os enganos compulsórios, Que se tornam arquetípicos, Para nosso imaginário, O mundo visto com os olhos físicos,
E sujeito aos ciclos temporários...
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