Eu já não me importo com o passado

Ele já não mexe tanto comigo,

Pra falar a verdade as vezes até esqueço,

Se lá tive mais inimigo do que amigo 

 

Mas quem tô tentando enganar?

Quem vive de passado é museu, né? 

Sendo assim, sou daqueles bem valioso!

Com arte, ouro e música do Caitano Veloso

 

Ainda estou amarrada no passado

Acorrentada coração, braços e pé,

Vivo mais nele de que no presente

E eu sei que isso é andar de ré! 

 

Sei que isso atrasa o meu progresso,

É querer uma coisa que não posso ter.

E talvez, talvez algum dia nessa vida 

Meu passado inteiro eu possa esquecer

 

Mas para que esquecer o passado? 

Se sou o que sou é por causa dele, né? 

Então... para que esquecer o passado? 

Se posso lembrar dele e usar de aprendizado.

 

Lud Silva
Enviado por Lud Silva em 01/02/2023
Reeditado em 01/02/2023
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