Eu já não me importo com o passado
Ele já não mexe tanto comigo,
Pra falar a verdade as vezes até esqueço,
Se lá tive mais inimigo do que amigo
Mas quem tô tentando enganar?
Quem vive de passado é museu, né?
Sendo assim, sou daqueles bem valioso!
Com arte, ouro e música do Caitano Veloso
Ainda estou amarrada no passado
Acorrentada coração, braços e pé,
Vivo mais nele de que no presente
E eu sei que isso é andar de ré!
Sei que isso atrasa o meu progresso,
É querer uma coisa que não posso ter.
E talvez, talvez algum dia nessa vida
Meu passado inteiro eu possa esquecer
Mas para que esquecer o passado?
Se sou o que sou é por causa dele, né?
Então... para que esquecer o passado?
Se posso lembrar dele e usar de aprendizado.