RUMO 💠

Coitados dos andarilhos

Que buscam o alvorecer

Nada nas costas e sozinhos

Almejam aquilo que não sabem

Mas aprenderam a sonhar encantos

Nessa estrada, às suas margens

Não é nosso caminho

O destino de muitos

Que fazem do amor, a vida

Pois mesmo na morte, conseguem

E ao amor ressucitam

Na fraqueza, se fazem de fortes

Se antes, vigorosos

Caminham a beira do abismo

Hipnotizados e em ritmo

De amarem e se fazerem amados

Ai de nós, incompletos e distintos

Na multidão de sonhadores

Num momento possessos

No outro dominadores

E num olhar as palavras do que ia dizer e o que sinto

A sensação de paz do vale

O rarefeito ar dos cumes

E descoberta das ausências preenchidas

A alma que só se satisfez por um momento efêmero

E busca o inalcançavel

O encontro é a própria busca

E vou atrás sem perguntar por nada

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Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 18/01/2023
Reeditado em 14/04/2023
Código do texto: T7697898
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