MINHA MENTE É O INFERNO
A imagem que julga
Impede o ser
Faz da vida aflição
Como a coceira e a pulga
No inferno, a perecer
A falta de ambição
Matar os próprios desejos
No caminho, o prazer
Jamais alcançar
O voo do percevejo
O proibir do querer
A vida do indagar
A lâmina que me corta
Preso na própria mente
Sambando na navalha
A estrada torta
Pareço Indiferente
Mas sempre na batalha