ASPIRAÇÃO 💠
Hei de assemelhar-me à luz que jaz contida
Olhar que posto dentro, no interior a vida
Tenazmente assola qual tormento
Pelagem de aroma almíscarado
Um toque mal aproveitado, ingrato
E trema pele
Chama absorvida
Como se tateasse (à busca) em plena escuridão
E sobre os olhos fogo, desgosto emudecido
E falta sente a fria estação
Ausência de quem parte, aperta um coração
E asas feito estrelas brilham neste céu fulgido
E pretendia estar mais alto que as alturas
Desejaria ser profundo, qual fundura
Que os olhos nunca vissem e os pés nunca alcançassem
Encantaria o riso aqui sorrindo
Qual face que ao longe me advém e os olhos sobrevindo
Quisera que um momento assim nunca findasse
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