Soneto VII
A vida inventou o desejo, logo o desejo inventou você.
Eu nem vou me perguntar se é certo te querer.
Enquanto a chuva cai, quero-te.
Quando o sol aparece te desejo.
Em todas as circunstâncias, anseio pelo seu beijo.
A vida inventou a paixão, a paixão me apresentou você.
E não me importa se é mais cedo ou mais tarde, eu só penso em te ver.
A vida inventou o limite, especialmente eu o transformei.
Se é pra te ter por perto, até o oceano atravessarei.
O único limite quiçá, seria o seu “não”, esse sim hei de respeitar.
É dar limite ao coração.