Quem sou eu.

Quem eu sou apenas poeira cósmica, de onde venho, do infinito aberto, frio, desértico e escuro, qual é o fundamento da minha existência, a sustentação do princípio da incausalidade.

Deste modo, a minha Biologia atômica resultou dos átomos quânticos, assim sendo, sou a energização do universo, o meu mundo psíquico é a manifestação da anti causa, com efeito, substancializo a representação da anti matéria.

Sou etimologização do nada, a minha epistêmica assertórica, a fortiori a hermenêutica apofâtica.

Tudo remonta-se ao anti efeito, em um instante não existia materialidade, a origem não tem sustentação indutiva, como entender o começo do cosmo, dos múltiplos mundos paralelos, quando só havia o infinito, escuro e frio, completamente desértico.

Indução anti metafísica, a sorte que tive de entender Astrofísica, como o universo passou existir, sendo a sua constituição a priori, o vazio.

Apenas o nada era possível, desta forma, foi constituido tudo que existe, entretanto, o que tem existência voltará a ser aquilo que sempre foi uma imensa escuridão, vai exaurir o hidrogênio do sol, assim sendo, o planeta terra será destruido.

A ideia que sempre existiu no caos um espírito poderoso, o qual criou tudo, a crença fundamenta-se no delírio, o louco é aquele que acredita na ordem divina do mundo cosmofísico.

A sanidade mental é um fenômeno muito raro, é incompreensível a desordem das coisas, entenda por favor, sou o solo frio e vermelho, preso a indelével inexistência.

Acho fascinante o absurdo do vazio, o que é exatamente o que sou, não venho de nenhum lugar, portanto, não tenho para onde ir.

O futuro do homo sapiens é o não ser o que hoje são as ilusões, sobretudo, as incompreensões metafísicas, sou as desagregações quânticas, presas a luz de hidrogênio.

O sol transformará em buraco negro, quando por exaustão terminar sua energização atômica, vou ser tão somente o infinito vazio, escuro, frio e desértico.

O sentido da existência sustenta-se na não existência, portanto, serei a energia da anti matéria nas ideologizações do destino.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Estudou latim, grego, aramaico, alemão, frances e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 08/01/2023
Reeditado em 10/01/2023
Código do texto: T7689458
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