Quero que ouçam meu bradar
Eu sinto como se minha mente quisesse gritar ao mundo
Gritar que eu não quero seguir o óbvio
Gritar que eu quero escrever e viver
Gritar que mesmo com a chuva, eu não caio com ela
Provar que eu posso ser um poeta, um pai, irmão
Eu quero gritar um dia que sinto orgulho do meu passado
Do meu pai
Eu quero gritar e afastar tudo que me destruiu um dia
E no fim me libertar das amarras da injustiça
Que me prendem em um quarto úmido e vazio